.a pequena parte sua que eu consegui ver não é sorte, mas principio de liberdade. há um sentido mais leve o da vontade de estar, a proximidade da sensualidade e o limite do querer. nem um toque sutil, nem uma lembrança mais concreta, mas um desafio de ser/estar como viver/mover-se. e então eu te vi, enquanto tudo se movia. esquálido os espaços em volta, mas você e você não era sequer uma visão.
.daqui não tenho como te ver por inteiro e te procuro. me falou alguma coisa sobre criar vidas, pequenos enganos de identidade. eu esperava pelo esboçar contente de um amável toque qualquer e assim o tive. e então eu te vi, na sua serenidade peculiar, nos seus movimentos aspirantes, nesse rio vermelho e outros.
.estava ansioso. pensei em um cigarro, em tiradas cômicas, em lugares outros, em partidas de futebol, em artes cênicas. isso por que eu conseguia enxergar seu corpo a dançar continuadamente. e então eu te vi, mais nada. só o conseguia fazer, noite/dia, música/outra, paz/revolução, verde/vermelho, matos/fróes, sozinho/outro. eu queria me lembrar da canção agora e então te dedicaria trechos como este:
"...pois quando eu te vejo, eu desejo teu desejo.
Menino do rio, calor que provoca arrepio, tome esta canção como um beijo."*
.eu prometi te encontrar de novo. sintuoso testemunho de seu corpo. robusto de desejo, anseio de menino. e estes tão doces lábios, quão desenho, quão sutil. ah! menino seus passos... uma memória de delicada atração, envolvente lugar de desejo. e então eu te vi sem limites. por que das tuas ligeiras velocidades acompanhei teus pés e então ainda quero mais te ver.
para ele.
Ilustração: Vânia Medeiros
*trecho da música menino do rio de Caetano Veloso.
.daqui não tenho como te ver por inteiro e te procuro. me falou alguma coisa sobre criar vidas, pequenos enganos de identidade. eu esperava pelo esboçar contente de um amável toque qualquer e assim o tive. e então eu te vi, na sua serenidade peculiar, nos seus movimentos aspirantes, nesse rio vermelho e outros.
.estava ansioso. pensei em um cigarro, em tiradas cômicas, em lugares outros, em partidas de futebol, em artes cênicas. isso por que eu conseguia enxergar seu corpo a dançar continuadamente. e então eu te vi, mais nada. só o conseguia fazer, noite/dia, música/outra, paz/revolução, verde/vermelho, matos/fróes, sozinho/outro. eu queria me lembrar da canção agora e então te dedicaria trechos como este:
"...pois quando eu te vejo, eu desejo teu desejo.
Menino do rio, calor que provoca arrepio, tome esta canção como um beijo."*
.eu prometi te encontrar de novo. sintuoso testemunho de seu corpo. robusto de desejo, anseio de menino. e estes tão doces lábios, quão desenho, quão sutil. ah! menino seus passos... uma memória de delicada atração, envolvente lugar de desejo. e então eu te vi sem limites. por que das tuas ligeiras velocidades acompanhei teus pés e então ainda quero mais te ver.
para ele.
Ilustração: Vânia Medeiros
*trecho da música menino do rio de Caetano Veloso.
5 comentários:
Que bonito é o encontro e o encantamento. Saudade de ter os olhos encantados...
adoro meu nome nos creditos finais
hehe
pena q naum peguei o cara certo.
mas o segredo e o não ter por completo a sua imagem despertou essa vontade d procura-lo em todos os lugares.
a fantasia alimenta a alma. quem sabe no proximo baile esteja lah d novo?
perdão Rick!
tah perdoado!
=]
eu quero ver o amor assimm!!
lindo!
saudades
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