14 de maio de 2009

Leitor


Quando escrevo é como se um desenho opaco fosse escrito sem fantasia.
A palavra fica turva em um momento e aí então começo a não saber mais dos símbolos.
É quando paro de pensar no encadeamento e então surge o texto, como desenho concreto ou risco certeiro.
O texto é fora de mim, como se isso tivesse algum sentido óbvio, que não tem nenhum.

6 comentários:

  1. ai ai ai
    acho que comigo é exatamente assim!

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  2. rai ai... a beleza aumentando, as potências surgindo, você desmanchando como as manchas de tintas de cores, por papéis infinitos.

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  3. Perfeito!
    E quando eu leio o que vc escreve eu sinto como se todos os simbolos fossem carregados de sentidos, alem do que a gente consegue pensar.

    Tem post Nordeste Ajuda Nordeste no Moblog, passa lá. bjo

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  4. Niltinho, cadê?

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  5. É difícil achar blogs baianos nessa sintonia. Eu que baiano sou e vivo em terras longes.

    Faço das suas palavras um guia e me inspiro primeiramente numa frase aparentemente vaga que no fim dá um soneto.

    Abçs meu caro,






    Novo dogMa:
    sAnto...


    dogMas...
    dos atos, fatos e mitos...

    http://do-gmas.blogspot.com/

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  6. De pessoas cheias de alma... incandescente, estrapolante, involuntariamente imensa...... bons textos nascem de pessoas assim! De pessoas como Nilton - brilhante.

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