São dois. Não estão exatamente sozinho. Mas um mundo de liberdades os ronda. A assiduidade dos corpos em se encontrarem é mais do que inevitável, é reconfortante. Soltos a tensão de não estarem os rasgam mais do que a solidão de quando estão juntos. E então continua.
A mão cavouca como se ela própria quisesse chegar ao fundo, ao limite da junção de dois. Ora, lateja em propensão a sensualidade proferida pelos poros corporais. Sentem, um do outro, o arrepio que dá o tesão e a experimentação do gosto e do saboroso gosto do sexo. Ampliou a sinestesia, prazer doloroso, como se fosse o afágo da materialidade.
E mais, a lígua percorre o tronco... peitos, peles e umbigos. Úmidos. E então o gosto na boca é de carne, refluxo de sangue e ardência. Suspiros e ais. Um quase orgasmo declarado solenemente. Mas segue o fluxo e mais...
Ilustração: Vânia Medeiros
A mão cavouca como se ela própria quisesse chegar ao fundo, ao limite da junção de dois. Ora, lateja em propensão a sensualidade proferida pelos poros corporais. Sentem, um do outro, o arrepio que dá o tesão e a experimentação do gosto e do saboroso gosto do sexo. Ampliou a sinestesia, prazer doloroso, como se fosse o afágo da materialidade.
E mais, a lígua percorre o tronco... peitos, peles e umbigos. Úmidos. E então o gosto na boca é de carne, refluxo de sangue e ardência. Suspiros e ais. Um quase orgasmo declarado solenemente. Mas segue o fluxo e mais...
Ilustração: Vânia Medeiros
3 comentários:
caliente... resgatando fluxos.
e depois vontade de mais
Muito bom!
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