Ao sentar na cadeira, a imaginação fértil e a possibilidade de criatividade percorre todas as glândulas e os hormônios incentivam os dedos já posicionados ao teclado! A verdade (tirando o fato de que ela em si não existe) é que são só besteiras de uma pessoa que se resume a um Fabuloso Destino... como o de Amelie... Sim, eu quero minha vida uma fábula!
24 de novembro de 2014
De estar no caminho desperto*
Saí por aí pra fazer sentido
Os lugares se apresentavam possíveis
O caminho era fascinante
Tudo tinha um porém,
Mas se encaixava no fato certeiro
Um objetivo claro
Que mobilizava pelas escolhas feitas.
Era noite e eu saia
Andava com esperança
Surrupiava silêncios
Condicionava os passos
Me debrucei por sortilégios
Dizeres sofisticados
Na busca de um rompante
Me mobilizei pelas ladeiras
Famosas insinuantes que são
Rondando tambores ancestrais
Como se flor fosse!
Não tinha menino imaginário, nem girafas,
Mas ampliei a busca, agora nos sonhos
Um horizonte estampado
Um espaço imaginário e tátil
Comi as entranhas
Minhas origens, minhas buscas
Fantasia apimentada
Sempre em boa companhia
Satisfazendo o corpo em anseio
Provocando a alma de desejos
Andei sobre as pedras do lugar
Desorganizadas e convocadoras
Cheias de novas descobertas
Reluzentes de curiosidades
Pleiteei sambas orquestrados lá no alto
Rodas dançantes lá embaixo
Descambando em café de baile
Talvez por desejo ou coisa igual
A imaginação do rosto estava em vários
A sensação do toque perseguia
A busca me agendou a alma
Mas, no final, não tinha você.
*Trecho da música Martelo Bigorna de Lenine
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