Então eu vi a saudade.
Como se ela aparecesse em cristais sem muito sentido. Eu vi a saudade aparecer nada embassado, tudo bem articulado aparentando uma liberdade que se dissovle pelos cantos e não ignora o que vem escrito como futuro ou destino. Saudsade não é palavra somente é composição de canção legítima, é sentido de caminho, é fantasia imagética. Como se a vontade de estar se limitasse ao desafio de se surpreender pouco a pouco. E então nada além do desejo e da memória te ajuda a viver em paz.
Eu vi a saudade em desenho amarelo, como tinta em água formando objetos inclassificável. Nem realismo, nem abstração puramente. Um quadro que não se esforça em si, é o próprio olhar, o complemento da ilusão em cores singelas. Saudade não é real, mas também não é somente criação. Saudade é.
E quando não mais me espantar pelos deslizes do tempo que obriga a formar imagens de um outro lugar de sensação, lá vem a saudade como uma invasora me dizer que eu preciso mais de mim do que eu penso. É que a fotografia que vi me disse que a saudade se forma como quebra-cabeça das emoções que me completam, como se os outros soubessem de minha solidão e me acompanham em lembranças. Como se eu fosse e eu sou.
Para e de Ingrid Klinkby
Como se ela aparecesse em cristais sem muito sentido. Eu vi a saudade aparecer nada embassado, tudo bem articulado aparentando uma liberdade que se dissovle pelos cantos e não ignora o que vem escrito como futuro ou destino. Saudsade não é palavra somente é composição de canção legítima, é sentido de caminho, é fantasia imagética. Como se a vontade de estar se limitasse ao desafio de se surpreender pouco a pouco. E então nada além do desejo e da memória te ajuda a viver em paz.
Eu vi a saudade em desenho amarelo, como tinta em água formando objetos inclassificável. Nem realismo, nem abstração puramente. Um quadro que não se esforça em si, é o próprio olhar, o complemento da ilusão em cores singelas. Saudade não é real, mas também não é somente criação. Saudade é.
E quando não mais me espantar pelos deslizes do tempo que obriga a formar imagens de um outro lugar de sensação, lá vem a saudade como uma invasora me dizer que eu preciso mais de mim do que eu penso. É que a fotografia que vi me disse que a saudade se forma como quebra-cabeça das emoções que me completam, como se os outros soubessem de minha solidão e me acompanham em lembranças. Como se eu fosse e eu sou.
Para e de Ingrid Klinkby
3 comentários:
saudade é a gente!
somos impregnados por ela...
beijoss
Eu gostei muito desse texto. Saudade é parte do outro grudada em nós.
Beijos
Vivo isso todos os dias desde o último mês...vc traduziu esse sentimento em palavras lindas, Niltim.
Dentre muitas, saudade de vc!
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