2 de julho de 2010

Depois daquela festa


Não! Não me arrependo do beijo não dado, da ilusão mal sentida, da forma de olhar. Ontem foi... O espaço do tempo foi sentido como se realizasse a leitura de lábios. Como se fizesse sentido a falta de loucura. Como se a liberdade não se ancorasse. O lugar do redimir-se estava em ruínas. O gosto estava, a luz estava e a vontade do tempo também. Tempo, tempo. Agindo sob a égide da misericórdia. Não te perdôo, já que eu não sei mais o que é culpa. E ainda nem sei o que me fez vir aqui em palavras.

Com mais...

- Ele, o outro, na porta de casa aos berros!

1 de julho de 2010

Depois daquela noite


Eu não estava aqui ontem. Me arrependo! E estou sendo sincero quando digo que estou arrependido por não estar aqui ontem. Ontem foi um lugar imaginário muito importante.
Se estivesse complataria minhas emoções de forma a sorver a síntese do tempo.
Pelo tempo, me arrependo. Como se eu tivesse sugerindo outra proposta para a ação.
Ontem é um lugar equidistante entre a ilusão e o movimento.
E estaria a singularizar a minha completude em significado.
O dia que passou era singelo para ter feito.
E me redimo da procrastinação simplória.

Sem mais.

- Ele deixou essa carta debaixo da porta do outro, depois daquela noite!