13 de setembro de 2009

Redenção a cores


Passou em frente a loja companhia das cores no centro da cidade e decidiu entrar. Logo foi recepcionado por uma atendente. Depois de avistar uma caixa de lápis de cor bonita, pontas afiadas, diversidades de cores pediu:

- Você pode me mostrar a caixa de lápis de cor?
- Óbvio, disse a atendente. O senhor fará muito bom proveito dela, penso. Continuou ela...
- Quiça farei. E pensou: Será mesmo. E retrucou: Ainda fico no exercício de tentar ilustrar pensamento menina. Sou ainda bem iniciante, mas não vazio. Sei o que quero dizer, mas tenho que me concentrar pra dizê-lo de forma consistente, os meus riscos são resultados de leituras ainda por amadurecer. Foram escolhas e oportunidades a feitas. Essa caixa não me dará redenção, mas me proporcionará caminhos simples de outras descobertas com as novas navegações. Poderia horas falar de minhas outras incertezas, mas não tomarei seu tempo.
- Já embrulhei a caixa para que leves. Agora a saber, a falsa modéstia é a forma mais primitiva de esconder a falta de coragem. E você está certo, o medo não significa o vazio.
- Quanto é? Cortou o assunto...

Deixou de andar pelo centro da cidade pra que cena como essa demore a acontecer de fato.

6 de setembro de 2009

O passeio por duas loucuras


Prôpos um pacto de silêncio... psiu!!!! olhando ao redor vestia-se de armas de flor de lótus para se certificar que nada o alncançaria. Solidão. Um correu para o lado de onde o vento não vinha para enlaçar folhas verde macio. Outro se manifestou por dois grandes motivos: a libertação de seus desejos e a maturidade de sua infância.

Perdeu os méritos no meio do caminho. Segundo especialistas, não há o que temer quando se logra algum desperdício de tempo. Ao contrário, coragem rapaz! A inexistência da verdade lhe propõe dessa mesma forma um universo de encantamentos que pode ampliar as visões a partir desse momento, adiante. Eu que não sou sozinho, me busco nas intermitências dos carinhos alheios, pensou de forma abrupta e num canto qualquer.

Ah! o amor, deveria descorrer aqui sobre o que esse desafio proporciona de mistério. Mas é isso mesmo que parece a loucura. O MISTÉRIO, como a fantasia, o é. Não optou pelo momento de normalidade, acorrentou-se e entendeu que as realidades confortam a sabedoria. E quando se olhava no espelho orgulhava-se de batatas da perna, do prazer que sentia pelas coxas grossas e por ser homem. Gostava do pênis entre as pernas, gostava de fazer a barba - por ela existir. O outro não muito, já que se percebia feio.

- Beijou o espelho.
- Andou pelo jardim estático onde observava outros.

Vai continuar pelo meio do caminho seguro. Agora, distante de realidade, um abraça o outro, choram pelo conforto e são alegres em diversos momentos como se sentiam alí. Um abraça o outro felizes naquele momento, como tristes em diversos outros. Um toca o outro como se o prazer fosse merecido e como se o gozo fosse memória. Arrepiou a pele:

- Sua mão desliza pelo braço forte de outro.
- Soltou o espelho.