2 de julho de 2010

Depois daquela festa


Não! Não me arrependo do beijo não dado, da ilusão mal sentida, da forma de olhar. Ontem foi... O espaço do tempo foi sentido como se realizasse a leitura de lábios. Como se fizesse sentido a falta de loucura. Como se a liberdade não se ancorasse. O lugar do redimir-se estava em ruínas. O gosto estava, a luz estava e a vontade do tempo também. Tempo, tempo. Agindo sob a égide da misericórdia. Não te perdôo, já que eu não sei mais o que é culpa. E ainda nem sei o que me fez vir aqui em palavras.

Com mais...

- Ele, o outro, na porta de casa aos berros!

3 comentários:

Celine disse...

Não sabe mais o que é culpa, nem arrependimento.

Franklin Marques disse...

estar vivo sem ressentimento... "será arte? será arte?"

Raiça Bomfim disse...

Como se a liberdade não se ancorasse!!
E que ontem veja o que ontem seja, e largue-o somente.
Com mais, com você, com as palavras em que você vem!!