8 de fevereiro de 2010

...Clara


Clara aceitava a impáfia como obstinação era ela simpatia na sua lógica sem demolição de argumentos construia histórias de inverno com fitas vermelhas e pulava para espantar o tédio mas era frio, menina? - eu só quero saber de amanhã tem vaga? ela perguntaria se soubesse também assobiar pra chamar atenção. Eta, Clara imã de amores brutos era robusta para satisfazer aos homens de meia idade ou que falasse alemão pra ela ouvir filosofia barata e não entender, como hoje não entende em português. Quando crescer vai ser paisagista sem saber muito o motivo e agora estava parada espero o ouvir aglutinado de vozes e então ficava triste por besteira por ser fisgada mais uma vez pela música pop por não ter lido o clássico da intelectualidade moderna por saber a dança da moda antes de todos por ser Clara, mesmo preta mas disso ela se desligou, cansou! Registrou seu desentendimento com a sobriedade e não desvencilhou do cansaço como nobreza assim fazia arte, como criança aprontando (com) seu destino. E o que ela mais gostava, antes de tudo era três pontos de continuação

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