16 de setembro de 2010

Solitude


A negação na identidade é insistente. E isso é engraçado. Alguns podem pensar em patologia, mas eu acho divertido, mesmo. Veja só, se o antagonismo sempre foi a posição marcante para o que se é, quando não se é rompe-se no mínimo a barreira de ser pela complementariedade do outro.

Ocorreu que não tinha certeza. Tinha lembrado da quantidade de dúvidas apontadas. Amenizou a sinceridade e a poesia.

Um animal imaginou a imensidão - paredes silenciadas de tinta branca colorida de vinho tinto seco. Derrame, vermelho seco sobressaltado na claridade alva dos muros. Rastejou com patas e garras criativas, almejando novas posturas. A liberdade amigou-se do olhar irrequieto, planejou antever a intuição. Parafraseando o poeta, digo-lhes: "O bicho, meu Deus, era um homem".

Por fim, nada estava apaziguado. Por certo, uma guerra que nunca será findada.

Um comentário:

Franklin Marques disse...

perante a ordem criativa, sem intervir sobre o progresso ou regresso, a conexão aqui é positiva, como um bom encontro entre a capacidade de criação e a palavra, a expressão, a imagem, a imaginação...