8 de fevereiro de 2012

Semi-analfabeto de mim



Tudo misturado, tinta, fósforo, lâmpadas, verdades. E todos os símbolos se desmancharam para deleite alheio, tudo em desorganização, tudo bonito e prático. Acuados os tomates, as hélices e as fotografias deslizam pela categoria de "não-objetos" e se materializam nos sonhos como signos qualquer de non-sense.


Ah, a liberdade que se move feito planta. Foi ela quem embaralhou as cartas pelos campos afora. Ela, a única que não se consegue esguia de vontade e se curva diante do mesmo desejo, do mesmo prazer. E nada se passa sem razão, mas com coragem.

E era tudo incólume de passivos negócios, coisas de valor em ligação. Sorvete, manteiga e sim, a cadeira rolaram pelas imensidões de olhares em questionamento. Pacificou a reação alheia diante dos indiferentes corpos e tudo ficou com a sincera mobilidade de sobriedade e teimosia. 

Quanto a mim, não sei interpretar direito o que eu quero dizer e então tenho meia visão.

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