11 de setembro de 2013

Resposta [ou quando a palavra é o silêncio desenhado]


Foi imperativa sua resposta ao meu amor...
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Quando não mais eu conseguia ficar assim, insuflava você a dizer que a resposta era o silêncio e o vazio. 

Na minha insensatez, parecia dizer que qualquer coisa no mundo era mais interessante que minhas missivas, minhas intransigentes indelicadezas, meu corpo em desdesejo, meu destroçado pensamento sobre a beleza, minha superficialidade latente, meu ser em desengano.

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Tem mais um tempo no vazio, pra que eu me acostume ao silêncio.

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